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A beleza das coisa não está no tempo em que elas duram mais na intensidade com que acontece.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Gravidez Precoce

Hoje na faculdade tivemos um debate sobre Gravidez precoce, foi muito bom com vários relatos, muitos desses contados pela própria pessoa que viveu esta situação. Cheguei a conclusão que mesmo com todas as informações existente, ao mesmo tempo percebo que essas "informações" estão protegidas com uma grande cortina que impede que os adolescente, pais e sociedade não tenham acesso ou não possa falar em público sobre o assunto sem causar constrangimento. Quando temos alguma campanha de distribuição de preservativo e isso normalmente acontece no Carnaval, longo surgem grupos contrários a distribuição, alegando que ao fazer esta distribuição, logo se estará incentivando a prática de sexo.

Basta ver que escola raramente fala sobre o tema, na mídia acontece a mesma coisa, um bom exemplo, é ver, que, a televisão em toda a sua longa programação não trata da sexualidade, ( o programa altas horas) fala sobre o assunto de maneira rápida. Temos que unir forças para que a escola passe a tratar o assunto desde cedo conforme prever os Eixos Transversais.


Ter filho na adolescência
pode ser projeto de vida


da Folha Online, em Campinas

A falta de perspectiva dos adolescentes, principalmente os de classe média baixa, motiva o que a médica chefe da Unidade de Adolescentes do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), Maria Ignes Saito, identificada como projeto de vida, de realização pessoal nos filhos.

"É como a escolaridade. Aqui mesmo na unidade conheço muitos adolescentes que têm a intenção de estudar, mas como não existe meios de acesso, principalmente financeiros, o filho é praticamente um diploma", explica.

A independência também pode ser um fator que leve o adolescente a ignorar os métodos anticoncepcionais. "Uma menina que vive em um barraco com outros sete irmãos, por exemplo, prefere engravidar e montar um barraco ao lado do de sua família e se tornar independente", diz Maria Ignes.

A médica também critica a banalização da sexualidade na mídia e a ausência da família na formação do adolescente. "Hoje vemos a televisão e a Internet educarem as crianças sem nenhum contraponto que coloque uma orientação."

Para ela, faltam ainda políticas para a juventude. "Aqui na unidade temos uma política ampla voltada para todos os aspectos do adolescente. Tratamos sobre atividade sexual, mas nossos índices de gravidez são baixos."

A unidade tem hoje aproximadamente 500 adolescentes (52% de meninas) em idades que variam de 12 a 19 anos, todos de classe média baixa.